segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

1143º Dia

Dra Maria de Fátima Dias Gauí, atendendo no INCA.

Capa do Livro de Peito Aberto

Autógrafos que a Dra. Fátima pegou para mim.
















Fotos do Livro de De Peito Aberto,  de Vera Golik e Hugo Lenzi, publicado pela Editora de São Paulo, Alude Editorial, em 2010. Página 115, Capa e Contra-Capa.


Olá Blogueir@s!

Ser paciente da Dra. Maria de Fátima de Dias Gauí é mesmo um privilégio e positivamente a única coisa boa de ter sido obrigada à convivência forçada com o chatérrimo Sr. Câncer. Cheguei em seu consultório na Clínica Cetho para a consulta de rotina e ganhei um presente. Dra. Fátima tinha comprado para mim o livro resultado da experiência da Exposição que leva o mesmo nome do livro e está em cartaz no Centro Cultural da Caixa Econômica Federal, na Av. Almirante Barroso, 25, Centro, Rio de Janeiro, até o dia 5 de fevereiro.

A foto que mostra a minha querida médica quando atendia no INCA, agora ela só está lá na pesquisa, retrata bem seu cotidiano na relação que a Dra. Fátima mantem com seus pacientes. Ela examina de verdade, coloca a mão na massa, conversa com os pacientes, valoriza nossas queixas, não lê laudos, mas exames e conta com o apoio multidisciplinar dos colegas de outras áreas que não a oncologia. Hoje mesmo depois de me virar pelo avesso, mandou que eu marcasse hora com a dermatologista e investigasse a discreta manchinha vermelha no seio contrário do que foi reconstruído, antevejo um novo encontro com Dona Biópsia...

Em seguida, tomei a duplinha Nalvebine-Herceptin, enquanto lia o meu presente. Achei um trabalho muito válido que contém vários depoimentos de pacientes do câncer de mama porque ajude no combate ao preconceito aos portadores de câncer, embora tenha alguns senões quanto à abordagem. As fotos são belíssimas e ao fim e ao cabo um livro que deve ser lido porque só ajuda a causa.

Hoje estou meio devagar, o calor do bode e a noite mal dormida - em parte por causa do fuso horário australiano dos jogos de tênis, em outro por um engano telefônico recorrente- se é que pode-se chamar assim -  que me acordou do primeiro sono ontem à noite. Como tem gente chata no mundo! :(

Quanto ao menino William, seu pai entrou em contato com a ABRAPAC e irá ao Plantão Judiciário, embora ele possa fazer isto sozinho, seria importante que um advogado redigisse a inicial ficaria mais fácil. Pois temo, que o discurso de um pai, há anos na batalha pela vida do filho e contaminado pelo desgaste da relação com o INCA, faça com que ele se perca em um rio de mágoas e  induza ao juiz não se concentrar no essencial que é a necessidade urgente da contra-prova da compatibilidade entre William e seu pequeno irmão. Até agora ninguém conseguiu ajudar concretamente e a bomba-relógio está ligada. De qualquer forma, agradeço muito aos que difundiram o meu apelo, já é um alento.

Uma ótima tarde-noite e até amanhã,

Margareth

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