sábado, 10 de março de 2012

1190º Dia

Olá Blogueir@s!

Agradeço à Marina e à Nada Paciente pelos comentários. Realmente, Coca-cola é tudo de bom, tomara que a substituição do elemento da fórmula suspeito não mude o gosto. :)

Fiquei aborrecida com a notícia que chegou ontem que o câncer havia levado a jovem historiadora Amara Silva de Souza Rocha, embora não fosse sua amiga, lamentei muito a perda de uma mocinha tão simpática e talentosa. Conheci Amara nos anos 1990, quando ela, ainda estudante, colaborou na organização da Primeira Conferência Internacional de História de Empresas, idealizada pela minha saudosa professora e orientadora Maria Bárbara Levy, que também se foi por conta do desagradável Sr. Câncer. A influência da grande historiadora fez com que a Amara prosseguisse seus estudos e se tornasse Doutora em História. Recentemente, citei um dos seus trabalhos em um artigo que escrevi em co-autoria com meu grupo de pesquisa.

Como se a notícia por si só já não fosse triste, hoje conversando no Facebook sobre a Amara, uma amiga dela, historiadora, inteligente e culta me perguntou se sua morte havia sido por descuido. Impressionante, como há ainda tanto preconceito contra o câncer, tem gente que acha que se você teve é porque não se cuidou direito. Preciso urgentemente terminar aquele livro que estou escrevendo para os não pacientes do câncer. De fato, a detecção precoce é um diferencial na sobrevida, mas, às vezes não basta. Muitas vezes a agressividade do tipo do câncer é mais forte. As pessoas que sucumbiram ao câncer merecem respeito e não são perdedoras e nem as sobreviventes são vitoriosas. O câncer é uma doença individualizada e como eu sempre digo, tem gente que morre de gripe, tem gente que morre de câncer.

No link abaixo um belo artigo da Amara, uma verdadeira vitoriosa, porque teve uma vida cheia de realizações e o câncer apenas uma fatalidade. Que descanse em paz!
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos/luzes-da-ribalta

Até amanhã!

Margareth

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