quarta-feira, 18 de abril de 2012

2036º Dia

Olá Blogueir@s!

Realmente estou tolerando melhor a nova duplinha (Taxol-Herceptin). Desta vez estou menos vermelha e menos cansada. Só umas câimbras chatinhas nos pés e um bichinho do han han. Hoje fui cuidar da vida prática, fazer a manutenção da minha adorada peruca colada na Top Solution e depois fofocar com minhas amigas num lanchinho.

Ontem recebi um e-mail com uma dúvida sobre o uso do Herceptin na metástase. Vou ver se tento explicar melhor. Na maioria dos casos, o Trastuzumab consegue desarmar o HER2. Na minoria, embora ele não consiga desativar o gene maluco, ele ajuda a manter a sobrevida com qualidade dos pacientes do câncer metástico por sobrexposição ao HER2. O Herceptin (Transtuzumab) até agora é o único medicamento eficiente contra o HER2. Mesmo os medicamentos novos que estão por vir, precisam ser tomados juntamente com o Herceptin. Os pacientes sobreexposto ao HER2, quando apresentam rescidivas ou metástases, tem duas tarefas: controlar os cânceres secundários e o HER2. Os implantes secundários quem controla são as diversas quimioterapias, mas, o HER2 só tem o Herceptin mesmo. Então o Trastuzumab é imprescidível nestes casos, ainda que funcione parcialmente.

Hoje estou feliz com a atuação do Ministério da Saúde, que finalmente se lembrou de investir na radioterapia:

http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2012/04/18/saude-investe-r-505-milhoes-em-unidades-oncologicas-do-sus/

Uma ótima noite!

Margareth

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